Empresa de bebidas de Joinville é investigada por lavagem de dinheiro
Suspeita é de que a empresa tenha sonegado R$ 50 milhões em impostos
Uma operação envolvendo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público, Receita Federal e Estadual, Secretaria de Estado da Fazenda, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal foi deflagrada na manhã deste sábado na sede da empresa 101 do Brasil Industrial, em Joinville.
A empresa de bebidas _ popularmente conhecida como Caninha 101 e responsável pela fabricação do famoso energético Red Horse _ está sendo investigada pelos crimes de organização criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de capitais. A empresa comercializa bebidas para quase todo o País.
A operação chamada de Arion II, em alusão a outra operação que ocorreu no Sul do Estado recentemente, foi deflagrada simultaneamente nas demais filiais da empresa em outros Estados. A investigação iniciou há pelo menos sete meses. A reportagem de "A Notícia" apurou que a força-tarefa pretende cumprir 24 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão preventiva. Os mandados foram cumpridos em Joinville, Araquari, Balneário Camboriú e municípios dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul
Polícia Militar divulgou foto de mandado cumprido no apartamento de um dos investigados. Mais de R$ 1,5 milhão foi encontrado em uma mochila.
De acordo com informações divulgadas no início desta tarde pela Secretaria de Estado da Fazenda, o esquema envolvia venda e distribuição de bebidas sem notas fiscais, com documentos fiscais de empresas de fachada, ocultação de receitas (inclusive com movimentação bancária em nome de interpostas pessoas e empresas) e de origem de patrimônio adquirido com valores provenientes dos Ilícitos.
A investigação levantou que a lavagem de capitais ocorria com a aquisição de bens de luxo, como veículos importados em nome de empresa inexistente, imóveis e embarcações. O grupo apura ainda o beneficiamento de empresas em função da aquisição de mercadorias sem notas fiscais, posteriormente revendidas sem sujeição aos controles fiscais.
A Secretaria da Fazenda constatou que o esquema trouxe prejuízo aos cofres públicos e à sociedade. A quantia ainda não foi divulgada porque depende de apuração em auditoria fiscal que será realizada pelas Secretarias de Estado e Receita Federal do Brasil.
Equipamentos de informática e dados digitais foram apreendidos e serão encaminhados ao Instituto Geral de Perícias. Outros documentos e dados foram levados à Secretaria da Fazenda e à Receita Federal. Esses órgãos serão responsáveis por quantificar os prejuízos.
A empresa de bebidas _ popularmente conhecida como Caninha 101 e responsável pela fabricação do famoso energético Red Horse _ está sendo investigada pelos crimes de organização criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de capitais. A empresa comercializa bebidas para quase todo o País.
A operação chamada de Arion II, em alusão a outra operação que ocorreu no Sul do Estado recentemente, foi deflagrada simultaneamente nas demais filiais da empresa em outros Estados. A investigação iniciou há pelo menos sete meses. A reportagem de "A Notícia" apurou que a força-tarefa pretende cumprir 24 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão preventiva. Os mandados foram cumpridos em Joinville, Araquari, Balneário Camboriú e municípios dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul
Polícia Militar divulgou foto de mandado cumprido no apartamento de um dos investigados. Mais de R$ 1,5 milhão foi encontrado em uma mochila.
De acordo com informações divulgadas no início desta tarde pela Secretaria de Estado da Fazenda, o esquema envolvia venda e distribuição de bebidas sem notas fiscais, com documentos fiscais de empresas de fachada, ocultação de receitas (inclusive com movimentação bancária em nome de interpostas pessoas e empresas) e de origem de patrimônio adquirido com valores provenientes dos Ilícitos.
A investigação levantou que a lavagem de capitais ocorria com a aquisição de bens de luxo, como veículos importados em nome de empresa inexistente, imóveis e embarcações. O grupo apura ainda o beneficiamento de empresas em função da aquisição de mercadorias sem notas fiscais, posteriormente revendidas sem sujeição aos controles fiscais.
A Secretaria da Fazenda constatou que o esquema trouxe prejuízo aos cofres públicos e à sociedade. A quantia ainda não foi divulgada porque depende de apuração em auditoria fiscal que será realizada pelas Secretarias de Estado e Receita Federal do Brasil.
Equipamentos de informática e dados digitais foram apreendidos e serão encaminhados ao Instituto Geral de Perícias. Outros documentos e dados foram levados à Secretaria da Fazenda e à Receita Federal. Esses órgãos serão responsáveis por quantificar os prejuízos.
Há suspeitas, de acordo com o Ministério Público, de que mais de R$ 50 milhões tenham sido sonegados com o esquema. Testemunhas e presos serão ouvidos ao longo da semana.
Veículos e imóveis dos suspeitos foram sequestrados, ou seja, foram bloqueados para possibilitar a reparação dos danos causados aos cofres públicos.
Veículos e imóveis dos suspeitos foram sequestrados, ou seja, foram bloqueados para possibilitar a reparação dos danos causados aos cofres públicos.
Os mandados foram deferidos pela 2ª Vara Criminal de Joinville, a pedido da 11ª Promotoria de Justiça, com atribuições na defesa da ordem tributária.
Fonte: http://m.diariocatarinense.com.br/noticias/todas/a4747772
Fonte: http://m.diariocatarinense.com.br/noticias/todas/a4747772
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