A decisão judicial que autorizou a prisão preventiva de 12 investigados na Operação Arion 2 no último sábado, em Joinville, revela que interceptações telefônicas ampararam as suspeitas de que o grupo ligado à empresa 101 do Brasil Industrial, fabricante do energético Red Horse, atuava à margem do sistema tributário estadual.
No documento, assinado pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Joinville, Gustavo Henrique Aracheski, o magistrado aponta que relatórios de investigações e de interceptações telefônicas indicam a prática dos crimes de organização criminosa e contra a ordem tributária.
>> Mandados de busca também foram cumpridos no Rio Grande do Sul
— Os elementos informativos até aqui produzidos pelo Ministério Público e Gaeco indicam a existência de organização voltada à sonegação fiscal e de receitas pelos gestores da empresa 101 do Brasil Industrial, com auxílio direto de empregados e representantes — anotou o juiz.
A decisão também aponta que os gestores da empresa, Rainor Ido da Silva, Gilvan Cardozo da Silva e Roni Ido da Silva não teriam como realizar sozinhos todas as tarefas articuladas (comercialização, propostas, vendas sem notas, pagamentos, emissão de notas fraudadas, transporte, entregas).
Entre os motivos citados para fundamentar as prisões preventivas, o juiz menciona a gravidade do quadro retratado, a necessidade de desarticular o grupo e impedir a continuidade dos crimes, além de se evitar interferências quanto às provas testemunhais e documentais.
Também consta na decisão judicial a origem da investigação Arion 2: partiu de um cunhado do empresário Rainor, representante legal de uma empresa de bebidas que havia sido investigada em Tubarão, a informação de que a 101 do Brasil praticava esquema ilegal em Joinville.
Conforme o informante, a empresa joinvilense faturava R$ 14 milhões mensais, mas declarava apenas R$ 1,5 milhões ao fisco.
No documento, assinado pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Joinville, Gustavo Henrique Aracheski, o magistrado aponta que relatórios de investigações e de interceptações telefônicas indicam a prática dos crimes de organização criminosa e contra a ordem tributária.
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— Os elementos informativos até aqui produzidos pelo Ministério Público e Gaeco indicam a existência de organização voltada à sonegação fiscal e de receitas pelos gestores da empresa 101 do Brasil Industrial, com auxílio direto de empregados e representantes — anotou o juiz.
A decisão também aponta que os gestores da empresa, Rainor Ido da Silva, Gilvan Cardozo da Silva e Roni Ido da Silva não teriam como realizar sozinhos todas as tarefas articuladas (comercialização, propostas, vendas sem notas, pagamentos, emissão de notas fraudadas, transporte, entregas).
Entre os motivos citados para fundamentar as prisões preventivas, o juiz menciona a gravidade do quadro retratado, a necessidade de desarticular o grupo e impedir a continuidade dos crimes, além de se evitar interferências quanto às provas testemunhais e documentais.
Também consta na decisão judicial a origem da investigação Arion 2: partiu de um cunhado do empresário Rainor, representante legal de uma empresa de bebidas que havia sido investigada em Tubarão, a informação de que a 101 do Brasil praticava esquema ilegal em Joinville.
Conforme o informante, a empresa joinvilense faturava R$ 14 milhões mensais, mas declarava apenas R$ 1,5 milhões ao fisco.
PRÓXIMOS PASSOS
Como trata-se de uma investigação com suspeitos presos, o prazo judicial para o término da apuração é de dez dias e, depois, de mais cinco dias para que o Ministério Público apresente denúncia contra os envolvidos. Ou seja, desde o sábado a Justiça já considera o prazo total de 15 dias para que a manutenção das 12 prisões preventivas seja reavaliada.
Durante esse tempo, a investigação pode ter acesso aos suspeitos para tomar depoimentos e buscar mais informações.
Como trata-se de uma investigação com suspeitos presos, o prazo judicial para o término da apuração é de dez dias e, depois, de mais cinco dias para que o Ministério Público apresente denúncia contra os envolvidos. Ou seja, desde o sábado a Justiça já considera o prazo total de 15 dias para que a manutenção das 12 prisões preventivas seja reavaliada.
Durante esse tempo, a investigação pode ter acesso aos suspeitos para tomar depoimentos e buscar mais informações.
OS PRESOS
Rainor Ido da Silva (gestor da empresa)
Gilvan Cardozo da Silva (gestor da empresa)
Roni Ido da Silva (gestor da (empresa)
Jaime Vieira Júnior
Marina Santos de Quadros (auxiliar administrativa)
Anderson Felício dos Reis
Fabiano Cardozo de Souza
Jefferson Daniel Bonete (motorista)
Cleverson Franco de Lima
Ademir Cesário Delfino (supervisor)
Anderson de Lima
Janderson da Silva (gerente financeiro)
CONTRAPONTOS
Como ainda não há ação penal judicializada, nem todos os investigados já têm defesa constituída. Somente os advogados Rodrigo Cesar Limas, Denize Schmauch de Oliveira, Vitor Josué de Oliveira e Antonio Luiz Lavarda procuraram a 2ª Vara Criminal como representantes de parte dos investigados até o fim da tarde de terça-feira.
O advogado Vitor Josué de Oliveira afirmou à reportagem que atua junto da advogada Denize e representa a empresa 101 do Brasil, mas que prefere não se manifestar a respeito dos gestores da empresa na condição de pessoas físicas por enquanto.
A reportagem fez contato com o advogado Antônio Luiz Lavarda e foi informada de que ele estava em audiência na terça-feira e só poderia se manifestar nesta quarta.
Nos dois telefones informados no cadastro do advogado Rodrigo Cesar Limas na OAB a reportagem não conseguiu contato.
Gilvan Cardozo da Silva (gestor da empresa)
Roni Ido da Silva (gestor da (empresa)
Jaime Vieira Júnior
Marina Santos de Quadros (auxiliar administrativa)
Anderson Felício dos Reis
Fabiano Cardozo de Souza
Jefferson Daniel Bonete (motorista)
Cleverson Franco de Lima
Ademir Cesário Delfino (supervisor)
Anderson de Lima
Janderson da Silva (gerente financeiro)
CONTRAPONTOS
Como ainda não há ação penal judicializada, nem todos os investigados já têm defesa constituída. Somente os advogados Rodrigo Cesar Limas, Denize Schmauch de Oliveira, Vitor Josué de Oliveira e Antonio Luiz Lavarda procuraram a 2ª Vara Criminal como representantes de parte dos investigados até o fim da tarde de terça-feira.
O advogado Vitor Josué de Oliveira afirmou à reportagem que atua junto da advogada Denize e representa a empresa 101 do Brasil, mas que prefere não se manifestar a respeito dos gestores da empresa na condição de pessoas físicas por enquanto.
A reportagem fez contato com o advogado Antônio Luiz Lavarda e foi informada de que ele estava em audiência na terça-feira e só poderia se manifestar nesta quarta.
Nos dois telefones informados no cadastro do advogado Rodrigo Cesar Limas na OAB a reportagem não conseguiu contato.
Polícia Militar divulgou foto de mandado cumprido no apartamento de um dos investigados. Mais de R$ 1,5 milhão foi encontrado em uma mochila.
Fonte: http://m.diariocatarinense.com.br/noticias/todas/a4749766
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